sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Alta de preços em 2011 indica formação de bolha imobiliária, diz especialista


Caixa faz operação e levanta recursos para financiamento imobiliário

A Caixa Econômica Federal, agente operador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), assina (20), em Brasília, uma operação de securitização de carteira imobiliária no volume total de R$ 1,5 bilhão. Os recursos para realizar a operação virão do FGTS. Com a operação, a Caixa terá mais recursos para o financiamento imobiliário.
De acordo com o banco, essa é a maior operação na modalidade já realizada e está lastreada em mais de 30 mil créditos imobiliários, concedidos pela Caixa, e cedidos à Gaia Securitizadora.
Segundo nota da Caixa, a operação tem o objetivo principal de incentivar o desenvolvimento do mercado secundário de créditos imobiliários no Brasil. “A operação incentiva o fortalecimento do mercado secundário para crédito imobiliário, no Brasil, que tem histórico apenas de mercado primário. Os recursos captados serão utilizados para gerar funding [recursos] a novos créditos imobiliários”, diz a Caixa, em nota.
De acordo com a Caixa, em 2011, foram recebidas doze propostas de venda de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) ao FGTS, no montante de R$ 6,2 bilhões. Dessas propostas, foram selecionadas seis, todas lastreadas em créditos individuais para imóveis de até R$ 200 mil. As outras cinco operações, envolvendo três securitizadoras e cinco agentes financeiros, no valor total de R$ 1,3 bilhão, aguardam encaminhamento das propostas finais para concretização da compra dos CRI pelo FGTS, ainda neste ano.
Para o período de 2002 a 2011, o Conselho Curador do FGTS alocou R$ 7,03 bilhões para essas operações. Desse montante, R$ 2,84 bilhões foram alocados para o exercício de 2011. Até 2010, foram realizadas vinte operações de aquisição de CRI, que atingiram o total de R$ 130,6 milhões.

Fonte: 180graus

Apartamentos enxutos são tendência

A presença de imóveis compactos, aqueles com no máximo 60 metros quadrados e que podem ter até três dormitórios, tem crescido na cidade de São Paulo. Isso porque o metro quadrado, ficou mais caro nos últimos anos tanto no centro quanto na periferia, assim como o preço dos terrenos. Para que os novos apartamentos caibam no bolso do consumidor, é necessário “encolhê-los”, principalmente em regiões centrais e próximas de centros comerciais, onde o valor do metro quadrado é maior.
Nos últimos dois anos, o número de apartamentos com meio dormitório (quitinetes) e um quarto, com área útil entre 26 metros quadrados e 40 m², aumentou de 1.027 unidades lançadas entre outubro de 2009 e setembro de 2010 para 2.263 unidades lançadas de outubro de 2010 a setembro de 2011, alta de 120%, segundo a Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp). Já unidades com dois quartos e com área útil ente 41 metros quadrados a 50 m² passou de 3.887 unidades para 7.218 unidades lançadas, 85,6% mais. Apartamentos com três dormitórios que medem entre 51 metros quadrados e 60 m² aumentaram de 220 para 390 unidades lançadas nos últimos dois anos, um crescimento de 77, 27%.
Apartamentos menores, com um quarto, aparecem por toda a cidade, em regiões como Bela Vista, Cambuci, Brás, Vila Prudente, enquanto compactos com dois ou três quartos, são lançados mais na periferia, em bairros como Campo Limpo, Vila Carrão e Ermelino Matarazzo.
Apesar do crescimento, esse tipo de imóvel ainda está em falta na cidade e por ser mais barato, é muito procurado.
A securitária Ana Marinho, de 32 anos, comprou há 15 dias uma quitinete com uma das menores metragens lançadas na cidade nos últimos anos, de 29,8 metros quadrados, no centro da capital, e pagou R$ 90 mil.
A unidade tem uma varanda, banheiro e a pia da cozinha fica no mesmo cômodo do quarto e da sala. O prédio foi construído há cinco anos na Rua Guaianases, e o apartamento foi reformado há seis meses. No mesmo prédio, Ana viu um apartamento com 26 metros quadrados. “Mas era pequeno demais. Preferi este, um pouco maior”, ri. Ana teve que pesquisar bastante. “O custo de morar no centro é alto”, explica.
Ao fazer a escolha, ela considerou o potencial de valorização da unidade e acredita que já pode vendê-la por R$ 120 mil. “Gosto do centro porque é onde trabalho e tem de tudo. Já morava por aqui e pagava aluguel. Quero ficar dois anos e mudar para outro mais espaçoso. Não quis dar um passo maior do que a perna.”

Fonte: G1

FGTS poderá ser usado para imóvel de até R$ 750 mil

Os bancos querem aumentar de R$ 500 mil para R$750 mil o limite para compra da casa própria utilizando o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). A solicitação foi enviada ao Conselho Curador do FGTS pela Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança). Para o diretor da construtora Santa Cecília, Márcio Iorio, o aumento no valor é positivo e vai permitir que a classe média possa comprar o imóvel: “Atualmente, o custo da construção e o valor dos imóveis subiram muito, por isso é necessário um ajuste”, explica, descartando formação de bolha imobiliária.
Já a ONG Instituto FGTS Fácil considera a proposta abusiva, por apresentar reajuste muito maior que a inflação acumulada no período. “A inflação de março de 2009 até agora está em torno de 14,5%, e em dois anos o teto subiria 50%. O reajuste deveria ser feito anualmente, com base na inflação”, ressalta Mário Avelino, presidente da ONG.

Fonte: O Dia Online

Moradores ignoram abertura e torcem por valorização dos imóveis

Torcidores de Itaquera já estão comprando terrenos próximos ao futuro estádio do Corinthians para lucrar com a Copa do Mundo

Apesar de a torcida ser barrada no estádio de Itaquera durante o evento de anúncio do calendário da Copa do Mundo de 2014, nesta quarta-feira, os poucos torcedores que compareceram ao local festejaram a confirmação da Arena do Corinthians como abertura do Mundial. Entretanto, os moradores não estão preocupados em acompanhar o jogo de estreia da seleção brasileira e priorizaram interesses pessoais.
Os torcedores que residem perto do futuro estádio torcem pela valorização dos imóveis próximos ao local. Alguns deles já fazem investimento para lucrar com a Copa do Mundo.
“Eu já estava com dois imóveis e acabei de comprar um terreno para construir outros. As obras lá também começaram. Vai valorizar muito a presença do estádio aqui e também a abertura da Copa do Mundo”, afirmou o motorista, Gentil Parilho, 56 anos.
Além de investirem na construção de imóveis, os torcedores também já comemoram a valorização dos apartamentos da Cohab, em Itaquera e Guaianazes, bairros próximos ao estádio.
“Já estão valorizando muito os apartamentos por aqui. Minha casa estava avaliada em R$ 100 mil, hoje já está custando R$ 160 mil. Quando o estádio ficar pronto e começar o Mundial, o preço certamente aumentará”, disse o auxiliar administrativo, Marcos Paulo.
Torcedores do Corinthians, os moradores preferiram exaltar a presença do evento em Itaquera. “Eu ficaria decepcionado se a abertura da Copa do Mundo não fosse aqui. Nós merecemos, somos humildes, será importante para a comunidade carente daqui”, disse o torcedor Diego Carmona.

Fonte: IG

Caixa repassa R$ 1,5 bilhão em financiamentos imobiliários

Banco securitizou grana recorde a fim de ter mais fundos para emprestar para a casa própria
A Caixa Econômica Federal vai securitizar R$ 1,5 bilhão em contratos imobiliários para levantar fundos para emprestar a novos mutuários. O dinheiro é o maior valor já visto em operações do tipo no país, segundo anúncio feito pelo próprio banco nesta quinta-feira (20).
O banco diz que a operação serve para fortalecer o mercado de crédito imobiliário no Brasil. Os recursos captados serão utilizados para “gerar funding” a novos créditos, além dos já utilizados FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e poupança. É uma terceira fonte de dinheiro para o crédito imobiliário.
Segundo o banco, que repassou a carteira securitizada à Gaia Securitizadora, esse crédito está lastreado em mais de 30 mil contratos de financiamentos imobiliários.
- O Conselho Curador autorizou a CAIXA, na condição de Agente Operador do FGTS, a realizar operações de aquisição de CRI, em 2001. O objetivo principal foi incentivar o desenvolvimento do mercado secundário de créditos imobiliários no Brasil.
Em poucas palavras, a securitização consiste em “trocar” uma dívida de longo prazo por dinheiro vivo no ato. Os bancos movimentam grandes quantias nestas operações, na casa dos bilhões.
Imagine que você emprestou R$ 5.000 para um parente e ele vai pagar tudo em suaves prestações, durante um ano. Mas o que acontece se após o pagamento da primeira parcela você precisar do dinheiro? Ele não vai ter como devolver a grana que falta e você não terá esse dinheiro sem que um banco cobre juros caso você peça um empréstimo.
É aqui que entra a securitização. Funciona como se uma terceira pessoa entrasse no negócio a fim de dar a você os R$ 5.000 agora e assumir o risco de receber aquilo que o tal parente ainda deve. Você não vai mais ter as devoluções aos poucos, mas conseguiu pegar o valor total emprestado para reinvestir em outra coisa. Isso é feito pelos bancos, para que eles tenham mais dinheiro para financiar a população na compra da casa própria.
Quando um banco faz isso com sua poupança, repassa um valor que tem a receber entre 20 e 30 anos para uma securitizadora. Ela avalia o risco e a capacidade de retorno desse dinheiro e lança um papel chamado CRI (Crédito de Recebíveis Imobiliários), que pode ser vendido para investidores como um título de renda fixa, por exemplo.
A Caixa Econômica Federal, que responde por três em cada quatro financiamentos imobiliários do país, diz que recebeu 12 propostas de venda desses CRIs ao FGTS, no montante de R$ 6,2 bilhões.
Dessas propostas, foram selecionadas seis; todas lastreadas em créditos individuais para imóveis de até R$ 200 mil. As outras cinco operações, envolvendo três securitizadoras e cinco agentes financeiros, no valor total de R$ 1,3 bilhão, aguardam encaminhamento das propostas finais para concretização da compra dos CRI pelo FGTS, ainda neste ano.

Fonte: R7

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Projeto de Lei amplia para dez anos prazo mínimo para transferência de imóveis da CDHU

PL está na pauta de votação desta semana na ALESP

O Projeto de Lei nº 986 que altera de dois para dez anos o prazo mínimo para transferência de imóveis adquiridos da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) está na pauta de votação da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP). A alteração foi proposta pelo secretário de Estado da Habitação, Silvio Torres, e tem como objetivo evitar a especulação imobiliária por terceiros e garantir que a moradia produzida pelo Estado cumpra a destinação prioritária e função social, que é o atendimento a famílias de baixa renda.
O novo PL foi encaminhado à ALESP pelo governador Geraldo Alckmin no último dia 10. Ele altera a Lei nº. 12.276, de 21 de fevereiro de 2006, que dispõe sobre a alienação dos imóveis construídos pela CDHU na vigência do contrato de financiamento. Hoje, o mutuário pode transferir o financiamento depois de transcorrido dois anos do contrato. Com a mudança, o imóvel só poderá ser vendido a terceiros depois de dez anos do início do financiamento.
O projeto também estipula condições para a venda do imóvel, como a obrigatoriedade das prestações estarem em dia e o novo comprador ser pessoa física.
Segundo o secretário Silvio Torres, se aprovada, a nova lei estará alinhada com as políticas desenvolvidas pelo Governo do Estado, que é garantir moradia digna para as camadas menos favorecidas de nossa sociedade. A meta do governo estadual é construir 150 mil novas moradias nos próximos quatro anos para atender as famílias que vivem em área de risco e as que ganham até cinco salários mínimos.
gora o assunto é mercado imobiliário internacional. Foi divulgado o Inmann 100, uma lista anual com as 100 pessoas mais influentes do mercado imobiliário americano. A lista reconhece líderes, especialistas, corretores, tecnólogos, líderes do governo, e visionários, que mais influenciam o setor imobiliário. A lista é dividida em 1.CORRETAGEM - 2.ECONOMISTAS, ACADÊMICOS E CONSULTORES - 3.GOVERNO - 4.MÍDIA - 5.HIPOTECA - 6.BLOGUEIROS E MÍDIA SOCIAL - 7.ORGANIZAÇÕES. - 8. TECNOLOGIA

Confira abaixo 7 profissionais selecionados de 7 categorias, ou clique aqui para visualizar a seleção completa.

- Categoria: Corretagem
Graham Badun
Sócio e CEO da Brookfield









- Categoria: Economistas, acadêmicos e consultores
Stan Humphries
Economista Chefe do Zillow (Maior site imobiliário do mundo)








- Categoria: Governo
Christopher Dood
Senador dos EUA









- Categoria: Mídia
Anglin Lani-Rosales
Diretora de novas mídias, fundadora da AgentGenius e autora de várias revistas imobiliárias online









- Categoria: Blogueiros e mídia social
III "Rudy" Rudolph Bachraty
Ex-corretor de imóveis, guru de mídias sociais, co-fundador do blog Trulia









- Categoria: Tecnologia
Steve Ozonian
Ex executivo RE/MAX, Bank of America, atual CEO do site realestate.com






- Categoria:Organizações
Vicki Golder
Presidente 2010 da Associação Nacional dos Corretores de Imóveis




Dicas: como comprar um lote com segurança


Importante componente para a redução do déficit habitacional, o lote sempre figurou como alternativa para a realização do sonho da casa própria. O lote urbanizado embute vantagens como, por exemplo, ter o custo de sua aquisição, somado à construção, mais acessível do que um imóvel pronto. Além da flexibilização no projeto, permite ainda que a obra seja executada de acordo com as condições financeiras do comprador e a possibilidade de ampliação do imóvel.
A maioria dos loteamentos é comercializada por meio de financiamento direto do loteador, com prazos inferiores aos praticados pelas instituições financeiras que operam o crédito imobiliário – e que geralmente financiam 70% do valor, com juros mais caros. Também não existe acesso aos recursos legais do FGTS para o financiamento ou a quitação de terrenos, algo que o setor formal continua pleiteando junto ao governo.
Com o objetivo de auxiliar o consumidor em sua escolha, o Secovi-SP relaciona os documentos e procedimentos necessários para efetuar a aquisição responsável do lote urbanizado.
Documentos necessários:
. Alvará de Loteamento – autorização da Prefeitura para a execução do empreendimento;
. Licença ambiental
. Matrícula do Loteamento – (documento do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca em que o empreendimento está localizado), demonstrando que foi registrado. Esse documento garante que o lote é legal;
. Termo de Vistoria e Entrega das Obras – considerado o Habite-se do loteamento, é emitido pela Prefeitura da cidade onde o empreendimento se encontra, e comprova que o loteador cumpriu todas as etapas da obras às quais estava obrigado. Caso o loteamento esteja em obras, é importante ter o documento da Prefeitura (instrumento de garantia) que informa quais são as obras de infraestrutura urbana que o loteador está obrigado a implantar;
. Compromisso de Compra e Venda – (contrato padrão) – documento que o loteador é obrigado a depositar no Cartório de Registro de Imóveis e no qual constam as regras edilícias do loteamento, bem como as obras obrigatórias, e todas as regras de relacionamento entre o vendedor (loteador/proprietário do loteamento) e o adquirente (consumidor);
. Certidão negativa de IPTU – Documento que comprova que não há débitos no recolhimento do imposto territorial urbano do lote pretendido na aquisição;
. Certidão negativa de débitos – para com a Associação de Proprietários, caso se trate de loteamento fechado (semelhante ao condomínio). Verificar se não há pendências do loteador/proprietário do lote com a entidade que congrega todos os proprietários de lotes do empreendimento;
O que fazer:
De posse dos documentos acima, o interessado deve percorrer o loteamento para constatar se tudo o que foi prometido ou executado se encontra efetivamente no local – principalmente a demarcação e a identificação do terreno. Ou seja, conferir as divisas, bem como os marcos respectivos.
É importante também confirmar a documentação por meio de uma visita à Prefeitura local e no Cartório de Registro de Imóveis competente.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Empreendimentos sustentáveis conquistam mercado brasileiro

A importância de amparar a imagem de responsabilidade social tem abarcado, cada vez mais, a própria estrutura física das empresas brasileiras. A procura por construções sustentáveis já é parte da realidade do cenário corporativo, que responde por 50% desses empreendimentos no Brasil. A valorização dos edifícios verdes tem sido traduzida inclusive em certificações criadas e consolidadas pela alta demanda. Conforme o Green Building Council Brasil, o País é o sexto no ranking mundial de empreendimentos verdes.

No Estado, são menos de uma dezena de construções certificadas. A mais recente, que ainda está em fase de planejamento, é a do complexo da Fecomércio-RS, que até 2014 estará em funcionamento no bairro Anchieta. O empreendimento será o primeiro a atender aos critérios do selo Alta Qualidade Ambiental (Aqua) no Rio Grande do Sul. Conforme a arquiteta da Fecomércio-RS, Márcia Palma, a opção pela Aqua se deve ao fato de a certificação estar adaptada aos moldes brasileiros.

Dos 41 edifícios com o selo Aqua no País, que leva em conta 14 critérios - que avaliam a gestão ambiental das obras e as especificidades técnicas e arquitetônicas -, somente 14 são residenciais. Para o coordenador-executivo do processo Aqua na Fundação Vanzolini, instituição que desenvolveu e adaptou a metodologia ao Brasil, Manuel Martins, isso ocorre porque o mercado corporativo já confia na durabilidade e na economia de uso e manutenção desse tipo de edificação, o que vem acontecendo de forma mais lenta nos condomínios habitacionais. “As pessoas começam a perceber que é possível almejar viver em um ambiente assim, além dos benefícios no custo de manutenção”, observa.  Martins avalia ainda que o Rio Grande do Sul apresenta potencial de crescimento no setor, pois tem competência profissional e histórico de preocupação com as questões ambientais.

O sócio da Krebs Sustentabilidade, que atua na nacionalização da certificação LEED, Carlos Krebs avalia que a construção sustentável no Brasil em comparação com outros países ainda é embrionária, e que o Estado vai a reboque do que o País indica como potencial de negócio. Um dos fatores, porém, é a dificuldade no acesso aos materiais. O vice-presidente e coordenador da Comissão do Meio Ambiente do Sinduscon-RS, Rafael Lonzetti, observa, no entanto, que é pequeno o investimento do poder público na ideia. Ele sugere que sejam concedidas linhas de crédito e benefícios tributários aos empreendedores que estão iniciando essa corrente, que ainda depende do baixo nível de interesse dos consumidores. O Sinduscon-RS, assim como a Câmara Brasileira da Indústria da Construção, tem realizado programas de conscientização para as empresas.

Lonzetti acredita que o setor está cada vez mais consciente quanto ao papel da sustentabilidade, assim como os próprios governos. Segundo ele, o próprio programa Minha Casa, Minha Vida é sustentável, visto que, na sua concepção, envolve ainda o desenvolvimento humano, segurança e moradia digna. O Selo Casa Azul, certificação de sustentabilidade da Caixa para empreendimentos habitacionais, é exemplo dessa tendência. As certificações levam em conta todo o ciclo de vida do produto, como o impacto que ele causa no contexto em que está inserido. O diretor da Inovatech Engenharia, consultoria para implantação da certificação Aqua, Luiz Henrique Ferreira, acredita que o foco das certificações deve ser no desempenho da obra, o que garante a sustentabilidade de fato. Isso porque avaliações desse tipo levam em conta as peculiaridades de cada região.

Custos de manutenção compensam aporte inicial na obra

Somente cerca de 25% de uma edificação é custo de produção. O resto corresponde à manutenção. Índice que comprova as vantagens da construção civil sustentável, embora requeira maior investimento inicial. O sócio da Krebs Sustentabilidade Carlos Krebs conta que o custo para a obtenção da certificação é muito mais do que financeiro, e sim de mudança de hábitos, e inclui a prática da multidisciplinaridade, com interação maior dos envolvidos, de forma a facilitar a concepção do projeto sustentável. “Para a construtora, a primeira vez é difícil. Mas depois de já ter os fornecedores, o custo é encontrar novos produtos e a forma de fazer as coisas”, diz.

O coordenador-executivo do processo Aqua na Fundação Vanzolini, Manuel Martins, esclarece que os custos dependem do padrão imobiliário. Apesar do investimento inicial maior, em torno de 2% a 7%, conforme alguns profissionais do setor, o consumo de energia pode ser, em média, 30% menor, e o de água, 30% a 50%. “O investimento inicial é absorvido pelos empreendedores no sentido de ter maior velocidade de venda e preferência na escolha do consumidor”, avalia.

Outro fator que influencia o custo, observa, é o planejamento inicial. O diferencial da Aqua, segundo ele, é a mudança na cultura de construção. A ideia é que os empreendedores invistam fortemente nas fases iniciais para que as escolhas sejam benfeitas, além da necessidade de gerenciamento integrado desde o programa até a entrega.

Segundo o diretor da Inovatech Engenharia, Luiz Henrique Ferreira, o investimento inicial depende da linha de base, ou seja, até que ponto a construtora tem seus processos adaptados. “Temos observado que, entre a maioria dos clientes, quando faz um bom projeto e planeja bem o nível de qualidade, o investimento é pequeno, porque nada mais é do que uma construção benfeita que leva em conta o nível de sustentabilidade. Quando a linha de base já é alta, o investimento adicional pode ser zero”, comenta. Ferreira conta que no mercado corporativo a valorização dessas edificações já é fato, porém, essa somente será uma realidade no País quando for abarcada pelo governo federal, o maior comprador do mercado imobiliário.

Century 21 representará fundos no país

A Century 21 Brasil vai representar fundos estrangeiros na compra de participações em sociedades de propósito específico (SPEs) de projetos enquadrados no programa habitacional Minha Casa, Minha Vida.
A empresa fechou acordo com fundo de private equity do Reino Unido, formado principalmente por investidores irlandeses, que investirá US$ 200 milhões em compra de participações em SPEs com foco no segmento. Segundo o presidente da Century 21 Brasil, Ernani Assis, o fundo espera ter retorno em até oito anos.
Outro acordo está em vias de ser fechado com um fundo da Índia. Os investidores desse fundo também pretendem comprar participações em projetos voltados para o Minha Casa, Minha Vida. Os aportes dos investidores indianos nessas aquisições somarão US$ 100 milhões. A Century 21 deve começar a comprar participações em SPEs para os dois fundos em novembro. A intenção é procurar todas as incorporadoras que atuam nos moldes do programa.
A Century 21 terá exclusividade na venda dos imóveis produzidos pelas parcerias fechadas por meio de sua intermediação. Ainda não está definido se a venda será feita pela própria Century 21 ou pela rede franqueada.
A 50ª franquia da Century 21 entra em operação hoje, em Brasília. O total de contratos assinados com franqueados, incluindo os referentes a operações ainda não iniciadas, é de 127. A meta para 2011 é chegar a 150. Em média, a Century 21 tem fechado nove por mês. “Queremos ter 580 agências operando no fim de 2015″, diz Assis.
Desde fevereiro, o modelo de remuneração da empresa mudou do sistema de pagamento de royalties para desembolsos fixos mensais de R$ 1 mil por franqueado. Mas a maior parte da receita da Century 21 resulta da remuneração por serviços de terceiros oferecidos por meio dos franqueados. No primeiro semestre, os franqueados começaram a oferecer financiamento do Santander. A expectativa é que o financiamento do banco distribuído pelos franqueados chegue a R$ 60 bilhões em dez anos.
O modelo de oferta de serviços começou a ser adotado no fim de outubro de 2010. Recentemente, a Century 21 fechou parceria com a Mapfre Seguros para a distribuição dos produtos fiança locatícia, seguro residencial e assistência 24 horas. As duas empresas constituíram a joint venture Protec 21 Seguros, com 50% cada uma. Por dois anos, a Mapfre não poderá ter outra parceria em formato semelhante, segundo Assis.
Os franqueados da Century 21 vendem imóveis novos e usados. O tíquete médio das unidades é de R$ 417 mil, mas a média dos imóveis vendidos pelos franqueados que atuam no bairro do Itaim, em São Paulo, chega a R$ 1,150 milhão. Em 2010, o Valor Global de Vendas (VGV) dos franqueados foi de R$ 1,2 bilhão. De janeiro a julho de 2011, chegou a R$ 2,8 bilhões.
Fonte: Valor Econômico

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Produção de cimento na Paraíba está em baixa


Um dos principais insumos da construção civil, a produção de cimento não tem acompanhado o aquecimento vivido pelo setor imobiliário no Estado. Dados do Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (Snic) mostram que o volume chegou a 1,056 milhão de toneladas no primeiro semestre deste ano, alta de apenas 0,35% sobre o mesmo período do ano passado. Mesmo com o baixo índice de crescimento no semestre, a Paraíba, que possui duas fábricas de cimento (Cimpor e Lafarge), continua sendo o 2º maior produtor do insumo no Nordeste, ficando atrás apenas de Sergipe (1,520 milhão de t), que registrou alta mais forte (5,71%) no primeiro semestre.
A Paraíba também ficou abaixo da média do Nordeste no período (3,26%), o volume de produção de cimento na Paraíba pode ter sido afetado por problemas mecânicos em uma das fábricas do Estado.
Entre os meses de julho e agosto, um problema mecânico na unidade da Lafarge afetou o funcionamento, fazendo com que a produção fosse paralisada por cerca de um mês, reduzindo o abastecimento no mercado. Na Cimpor, uma manutenção mecânica causou também redução na fabricação durante 15 dias, mas os números não entraram na contabilização do primeiro semestre.
O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de João Pessoa, Irenaldo Quintans, comentou que a produção de cimento afeta diretamente o setor. Para suportar a demanda, Quintans acredita que é necessário que outras fábricas se instalem no Estado. “Como a produção está no limite, não há margem de segurança.
Qualquer contratempo afeta o abastecimento”, comentou.
O empresário da construção Waldemir Andrade disse que a situação já foi normalizada. “Como compramos direto da fábrica, mesmo no período crítico, não houve aumento de preço, mas tivemos problemas com a quantidade de cimento disponibilizado. Para o segundo semestre, a assessoria de imprensa da Cimpor afirmou que a previsão é que a produção continue normalmente. “Não houve paralisação.
Por duas semanas diminuímos o ritmo de produção para a realização de manutenção. Sem nada previsto para o segundo semestre, a produção deverá ser normal”, informou.

Aquecimento do mercado imobiliário aumenta número de corretores

O déficit habitacional no Brasil está longe de ser liquidado. Mesmo assim a distância entre os imóveis e os futuros proprietários é reduzida com a presença do corretor de imóveis. A carreira é promissora, são diversas áreas de atuação para escolher e o número de profissionais não para de crescer. Segundo o Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-RJ), em pouco mais de três anos o número de corretores credenciados superou os 10 mil. Isso representa um aumento de 43% no período analisado, que foi de dezembro de 2007 a junho de 2011.
Para Antônio José da Silva, presidente da Primar Administradora de Bens, a realização de grandes eventos no Brasil, como a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016, contribuem para o aumento de pessoas interessadas em atuar no ramo. “Um fato que atrai os profissionais são as comissões. Nem todas as empresas trabalham com base salarial, mas ao vender um imóvel o corretor pode ganhar até 6% de comissão. Ou seja, na venda um apartamento de R$ 200 mil o ganho pode chegar a 12 mil”, aponta.
Basicamente o corretor imobiliário é responsável pela intermediação entre o cliente que compra e o que vende em uma transação imobiliária, mas há outras tarefas. Independente do tipo de imóvel, urbano ou rural, um especialista é fundamental para garantir a segurança do negócio. “Dificilmente os envolvidos na transação se conhecem e há um trâmite complicado até a efetuação da venda, que pode ser descomplicado com a ajuda de um corretor. O profissional conhece bem o mercado imobiliário e isso é imprescindível”, afirma.
A falta de qualificação profissional é uma das principais queixas do mercado imobiliário, por isso para se dar bem é preciso se preparar. Quem deseja atuar na gestão de imóveis pode ingressar no ensino superior e fazer o curso de Ciências Imobiliárias, que confere o diploma de bacharel aos alunos e tem duração de quatro anos. Outras opções são o curso de Gestão Imobiliária, que dura dois anos, ou o Técnico em Transações Imobiliárias, que tem a duração de apenas um ano. É possível ainda fazer o exame de proficiência para poder exercer a profissão.
Silva lembra que a carreira legal exige ainda o credenciamento junto ao Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI). Além da especialização, os candidatos a corretores devem ter algumas aptidões para lidar mais facilmente com as dificuldades do percurso. “Gosto por vendas e por lidar com o público, paciência, bom humor, carisma, dedicação, capacidade de argumentação, boa aparência e raciocínio aguçado são características fundamentais para atuar no ramo imobiliário”, destaca.
O corretor de imóveis tem como principais atividades a coordenação da venda, locação, permuta e incorporação de imóveis, apresentação de imóveis aos interessados, a verificação do andamento de construções e a reunião de documentos e papéis necessários a negociação. “O gestor de imóveis tem que se manter informado sobre o planejamento urbano da cidade, especialmente nas regiões onde estão localizados os imóveis de sua responsabilidade, as alterações na legislação e outras informações que possam influenciar a negociação imobiliária”, ressalta.
Imobiliárias, construtoras, consórcios imobiliários, cartórios de registros de imóveis, leilões e empresas de loteamento e planejamento de imóveis são alguns dos locais onde o corretor pode trabalhar. “O profissional pode se especializar em um segmento da área imobiliária. Ele pode ser especialista na negociação de imóveis usados, comerciais, residenciais, urbanos ou rurais, lançamentos, loteamentos, administração de aluguéis e de condomínios, avaliações, consultoria no processo de comercialização de imóveis e despachantes imobiliários”, explica.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Mais uma empresa investe no mercado imobiliário



Diante do aquecimento do setor de construção, que demanda um volume cada vez maior de recursos para financiar os investimentos, os fundos imobiliários têm se sofisticado e buscado novas oportunidades, muito além do tradicional ganho com o aluguel dos imóveis. 

Com experiência na área de crédito privado, a Polo Capital resolveu entrar no mercado de desenvolvimento imobiliário e lançou dois Fundos de Investimentos em Participação (FIPs), um já praticamente investido e outro em fase de análise na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). 

A gestora montou uma área imobiliária há dois anos com a chegada de João Paulo Rossi, que veio da construtora Rossi Residencial. O primeiro FIP, lançado em 2010, o Polo Real Estate I, fechou com patrimônio de R$ 35,5 milhões, a maior parte dos recursos comprometida pelos próprios sócios. 

O objetivo era participar de projetos de co-incorporação imobiliária, nos segmentos residencial e comercial, e buscar uma diversificação dos investimentos tanto geográfica como em relação aos ciclos de desenvolvimento. "Podemos entrar desde o estágio inicial do empreendimento, na fase da compra e preparação dos terrenos, como adquirir imóveis já lançados", afirma Rossi, que se tornou sócio da Polo e responsável pela área imobiliária da gestora. 

A carteira do primeiro fundo conta com nove empreendimentos, sendo quatro comerciais, com foco em salas menores de 20 a 40 metros quadrados. No segmento residencial, a gestora procurou focar em imóveis voltados para a média e alta renda, com valor superior a R$ 450 mil. 

Apesar dos investimentos se concentrarem mais no Estado do Rio de Janeiro, a gestora tem aproveitado oportunidades em outras regiões do Brasil. O fundo investiu em um conjunto residencial em Fortaleza (CE), voltado para o segmento de baixa renda, com unidades de 50 a 80 m2, e adquiriu recentemente um terreno na Rua Augusta, no Centro de São Paulo, em que será construído um prédio residencial que contará com serviços, semelhante aos flats. 

Já o segundo fundo, em análise na CVM, tem como meta captar pelo menos R$ 200 milhões e deve seguir a mesma estratégia da primeira carteira. Serão investidos R$ 6 milhões a R$ 7 milhões em cada negócio. "Avaliamos uma média de 60 a 70 negócios por trimestre e já temos quatro projetos em análise", diz Rossi. 

Diferentemente da primeira oferta, que não contou com emissão pública e saiu com esforços restritos, a segunda carteira deve ser distribuída para clientes brasileiros de private banks e estrangeiros. 

A gestora planeja lançar ainda este ano um fundo imobiliário que investirá em um complexo hoteleiro a ser construído em Angra dos Reis, no Estado do Rio de Janeiro, e contará com um centro comercial. No total, devem ser investidos R$ 500 milhões. 

O projeto terá um hotel âncora, que será operado por uma das grandes bandeiras hoteleiras, e ainda contará com um condomínio de casas voltadas para segunda moradia, além de uma marina. "Já compramos o terreno e devemos lançar o fundo juntamente com o lançamento do empreendimento", afirma Rossi. A meta de rentabilidade da carteira deve ficar em torno de 14% ao ano mais a variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). 

Por envolverem o risco de construção, os fundos com foco em desenvolvimento imobiliário costumam entregar uma rentabilidade maior para os cotistas. Enquanto uma carteira tradicional que compra imóveis prontos com objetivo de obter rendimento com a receita dos aluguéis oferece um retorno anual, em média, de 8% a 11% mais a variação do IPCA, nos fundos de incorporação os ganhos podem chegar a 20%, 30% ao ano. 

A Polo Capital ainda conta com uma securitizadora e lançou no mercado sua primeira carteira com foco na aquisição de recebíveis imobiliários, que está em análise na CVM, e tem previsão de captação de R$ 200 milhões. 

Fonte: Valor

Geração Y: Saiba como vender imóveis para esses jovens

Na Convenção SECOVI 2011, o Diretor Geral da União Business School, Eduardo Terra, compartilhou seu conhecimento sobre a Geração Y, que conta com pessoas que tem  no máximo 30 anos. Também disponibilizou sua apresentação para os leitores do Blog VivaReal, que vocês podem conferir no final desse post.

Precisamos entender o comportamento dessa geração, pois afinal de contas nós vendemos para ela e trabalhamos com ela.

- Quem são eles?

É preciso lembrar que classe social é um fator muito importante, pois propicia acesso a tecnologia, que é fator que define essa geração.

A geração Y conta com um grande número de solteiros, tem menos filhos, tem uma relação diferente com o dinheiro e olha outros atributos em um imóvel. Eles foram os primeiros a interagir de maneira significativa com a tecnologia desde cedo, também os primeiros a terem a grande maioria das mães trabalhando fora e por isso passaram muito tempo em frente aos jogos eletrônicos e receberam pequenas indulgências como compensação. Tudo podia ser resolvido na loja de brinquedos.

- Como e para quem trabalham?

Aprender a lidar com essa geração nas empresas exige esforço.

No trabalho, a geração Y tem um jeito diferente de pensar a liderança, as metas, o chefe e as ordens em geral.

Eles querem subir rápido, precisam de metas claras, esperam recompensas imediatas, tem paixão por desafios e possuem uma relação descartável com as coisas. Exatamente como quem passa de fase, ou troca de jogo no vídeo game.

Para essa geração, não existe trabalho sem sistema e sem computador e eles simplesmente não topam qualquer coisa. Sua estrutura social permite isso, já que grande parte das pessoas vive com os pais aos 30 anos e usam o dinheiro conquistado para os extras. Nesses moldes é possível falar para o chefe que não aceita as suas regras.

Essas pessoas não são muito boas em receber ordens se não concordarem com elas, pois foram a primeira geração no Brasil a ter produtos e serviços para escolher desde cedo e portanto direito de optar pelo melhor.

Os modelos de liderança mais autocráticos, mais baseados na força foram morrendo. O livro de negócios mais vendido no Brasil nos últimos 5 anos foi O Monge Executivo, que dá uma lição de liderança baseada na crença. Para ser um líder é necessário que esses funcionários acreditem em você e em suas idéias a ponto de quererem te seguir, se não eles fatalmente irão embora. Graças a isso muitas empresas estão revendo o modelo de gestão, o jeito de cobrar, de liderar. É possível ver um departamento inteiro vazio, pois o importante é cumprir metas e depois disso é hora da recompensa.

A geração Y pode gerar ótimos funcionários desde que admirarem seus chefes e a empresa que trabalham.

- O que muda nos produtos imobiliários, no crédito imobiliário, na relação de trabalho do setor?

Essa geração está virando consumidora de imóveis, no ápice do consumo no Brasil. Que imóvel essas pessoas querem? É necessário estudar bem o que vender para esse consumidor, pois eles são extremamente exigentes.

A geração anterior, denominada X não tinha acesso á internacionalização, a inflação não permitia medir o valor das coisas, era capaz de pagar o valor de uma geladeira por um liquidificador. As pessoas saíam da faculdade casavam cedo e iam logo comprar um imóvel e ficar devendo para o banco. A atual sai da faculdade pensando na pós graduação que vai fazer. Isso agregou conhecimento para as pessoas que hoje tem referência de preço de metro quadrado, de aluguel de sala comercial … Antigamente isso era conversa exclusiva de profissionais do mercado.

As famílias têm cada vez menos filhos, e o número de solteiros e divorciados faz com que a gente pense que talvez o 3 dormitórios não seja o mais desejado daqui pra frente, certo? Eles querem espaço para receber os amigos, academia, entretenimento em geral.

A idéia americana de pagar um imóvel pelo uso, ao invés do sonho da casa própria é uma tendência. Assim como aconteceu com as linhas telefônicas e os carros.

- Como falar com eles

Não adianta ter o produto se ninguém sabe que ele existe, portanto aprenda a se comunicar com essas pessoas.

A geração Y tem muito contato com tecnologia, consequentemente falar com eles não é a mesma coisa. Eles não abrem mala direta, estão inclusive parando de mandar e-mail. A comunicação é feita apenas por mensagens nas Redes Sociais.

Há 10 anos quando se queria lançar um empreendimento, esse era divulgado através de Outdoors, malas-diretas, panfletos e anúncios nos jornais. Boa parte disso está proibido, a outra parte não funciona mais.



Fonte: VivaReal

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Imóvel é garantia de crédito


Hipoteca pode ser feita junto a grandes bancos e financeiras, mas embute risco para o consumidor
Você sabia que o sistema de hipotecas, velho conhecido dos norte-americanos, também existe no Brasil? Por aqui ele só ficou mais conhecido a partir de 2004, com a Lei nº 10.931. Basicamente, ela permite a alienação de imóveis e garante o direito do banco de retomar o bem. Ou seja, quem tem uma casa ou apartamento quitado, pode usá-los como garantias para empréstimos financeiros.

Com o crescimento do mercado imobiliário e a valorização de imóveis no país, o setor cresceu e "apareceu". Hoje, grandes bancos como Caixa, Bradesco e Santander, além de financeiras e companhias hipotecárias, já oferecem esses serviços. A projeção das empresas é que o refinanciamento imobiliário, batizado de home equity, dobre de tamanho até 2012, atingindo uma carteira de R$ 1,5 bilhão.

"O crédito com garantia de imóvel deve ter uma trajetória semelhante ao do consignado há alguns anos e apresentar um crescimento bem acima das demais modalidades de empréstimo", prevê Miguel Ribeiro, coordenador de análise e pesquisas da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Segundo ele, a modalidade traz três grandes vantagens para os brasileiros: os juros são baixos, permite financiar valores de até R$ 500 mil, e os prazos são mais longos. "Você dificilmente, em um empréstimo normal, vai conseguir taxas de 1% ao mês. Além destas vantagens, você pode usar o dinheiro para qualquer finalidade, não é como um financiamento", disse Ribeiro.

Para Luiz Antonio França, presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), tanta vantagem tem um preço. "É uma operação com risco para os consumidores. O tomador do empréstimo dá como garantia o seu imóvel quitado, o que torna a operação extremamente segura para os bancos. Em caso de inadimplência, a partir do terceiro mês, os bancos dão início ao resgate por meio de alienação fiduciária". Ou seja, quem não arca com as prestações pode ficar sem um teto para morar porque o imóvel vai a leilão para quitar a dívida.

"A hipoteca, ou o home equity, deve ser usado com cautela. Os candidatos ideais seriam aqueles que têm um emprego seguro, estão com o orçamento familiar controlado e possuem mais de um imóvel", detalhou França. Ele indica ainda que, antes de fechar qualquer acordo, os consumidores chequem o Custo Efetivo Total (CET) da operação e todas as despesas burocráticas como taxas de cartório e impostos.

Operação menos arriscada 

Apesar das similaridades com o modelo que gerou a crise norte-americana do subprime, as regras brasileiras para a hipoteca são bem mais seguras e devem atrair principalmente a população de classe média, que já quitou a casa própria e tem boa saúde financeira. Enquanto nos Estados Unidos as instituições são menos criteriosas e concedem créditos até mesmo maiores que o valor no imóvel, no Brasil, o empréstimo máximo corresponde a até 70% do preço real do bem e, às vezes, o banco pede duas avaliações antes de definir este valor.

O professor de economia da Faculdade Boa Viagem (FBV) Marcelo Barros ressalta que uma das maiores diferenças entre os dois mercados é que os bancos norte- americanos permitem hipotecas em cima de hipotecas. Ou seja, o contratante poderia dar seu imóvel como garantia mais de uma vez, ainda que não tivesse terminado de pagar o primeiro empréstimo. "Aqui, só pode hipotecar quem já tiver com a casa quitada e esse imóvel só é alienado uma vez para esse tipo de operação".

Outro fator negativo no setor financeiro dos EUA é que quando os imóveis valorizam, o banco aumenta o crédito dos clientes, fato que não ocorre no Brasil. "Lá, se alguém tem uma casa que vale US$ 400 mil e faz uma hipoteca com esse valor e, algum tempo depois, o preço sobe para US$ 600 mil, o banco vai atrás do cliente e avisa que pode liberar mais US$ 200 mil para ele", diz Barros.

Além de João Pessoa


Investimentos no Brejo, no litoral Sul e Norte do estado mostram que a capital paraibana não é o único foco da construção civil

Condomínio horizontal Serra Nevada I,da construtora Moriah, em Bananeiras (Moriah/DA PRESS)
Condomínio horizontal Serra Nevada I,da construtora Moriah, em Bananeiras



Seja o calor do litoral ou o friozinho do interior, é o clima que move o turismo na Paraíba e foi o turismo que incentivou as construtoras a investirem em outras regiões do estado. A gama de opções supera todas as expectativas e atende aos perfis mais variados.

Para Irenaldo Quintans, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil da Paraíba (Sinduscon), a expansão do mercado imobiliário contempla a Paraíba como um todo. “Claro que a capital e a segunda maior cidade do estado, Campina Grande, experimentam um processo mais intenso. Todavia, pólos de desenvolvimento, como Guarabira, Patos, Cajazeiras, Souza, algumas cidades do Brejo entre outros também usufruem desse movimento”, explica.

No Brejo, as temperaturas chegam à 10%uF0B0C durante o inverno e a temperatura acabou se tornando um atrativo para quem deseja descansar. Eronaldo Maia, proprietário da Morhiá Empreendimentos Imobiliários, assegura que o crescimento do interesse em virtude do circuito do frio é uma realidade. “Outro estados possuem essa região serrana. Em Pernambuco, Gravatá tem um potencial turístico bastante explorado. As características semelhantes entre as cidades fizeram desta uma área favorável para o investimento”, diz.

A Morhiá está construindo o condomínio horizontal Serra Nevada I, localizado na cidade de Bananeiras, próximo ao campus da Universidade Federal de Campina Grande. O condomínio conta com 52 chalés, com plantas de 86 metros quadrados (m²) e o luxo de clube com uma extensa área de lazer. “As pessoas querem descanso, sossego, e o clima ajuda bastante. O brejo paraibano tornou-se um lugar onde você pode desfrutar”, assegura.

Férias e veraneio


No Litoral Sul do estado Jacumã, Coqueirinho e Tambaba já estão consolidados no que diz respeito ao fluxo turístico. No Norte, Lucena ganha investimentos e condomínios luxuosos. O corretor de imóveis Alexei Garcia explica que os últimos lançamentos demonstram as possibilidades de crescimento da região. “Isso é uma realidade, já temos mini-resorts, empreendimentos belíssimos, para férias ou para veraneios”, comenta. Para Alexei, o crescimento populacional também viabilizou esse processo de migração. “Essas regiões tornaram-se até uma segunda residência para os proprietários de imóveis. São ideais para levar a família”, afirma.

Fonte: LugarCerto

João Pessoa tem crescimento imobiliário

João Pessoa tem crescimento imobiliário e imóveis de 1 e 2 quartos são os mais procuradosO turismo na Capital paraibana tem crescido rapidamente e alavancando o setor imobiliário da cidade. Mais visitantes tem se encantado com João Pessoa e querendo voltar mais vezes ou até trocar de endereço escolhendo o litoral paraibano como destino da nova moradia.

Casais sem filhos ou idosos são os principais clientes de um tipo de imóvel que vem conquistando até os mais exigentes, são os apartamentos de menos tamanho de um ou dois quartos, chamados de flats, em especial localizados nas praias.

O segmento também está aquecido pelas facilidades de crédito e financiamento dos imóveis.

Um dos destaques no setor de flats é o Flamboyant Home Service localizado na avenida Argemiro de Figueiredo na principal do Bessa. Com apartamentos de um ou dois quartos, área de lazer e vaga na garagem, o prédio é completo, com entrega prevista para agosto de 2014. As vendas já estão em andamento e seu diferencial é ter uma ótima ventilação e localização privilegiada.

De acordo com o presidente do Sinduscon de João Pessoa, Irenaldo Quintans, o crescimento visto nos últimos anos vai ser ainda mais forte com a presença dos bancos. “O empreendimento que conta com o financiamento bancário tem mais garantias para todos os lados: construtoras, clientes e as próprias instituições”, disse. Na Paraíba, o segmento da construção civil é uma das locomotivas de crescimento da economia, criando mais de 30 mil empregos e respondendo por 14% da arrecadação.

Confira os grupos envolvidos na construção do empreendimento sucesso de vendas Flamboyant Home Service

Pipa Resort

O grupo atua nos mercados da Paraíba e Rio Grande do Norte nas áreas de construção civil e hotelaria. Na área da construção, assina obras como os condomínios Ilha da Restinga, na praia do Bessa, Panorâmico no bairro do Miramar e Tiffanys na avenida Epitácio Pessoa.O mais recente empreendimento da empresa é o condomínio Extremo Oriental ,em parceria com a Enger, no Altiplano Cabo Branco.

GPM

O grupo chega ao mercado com a experiência de dois condomínios horizontais de sucesso: o Porta do Sol, no Altiplano Cabo Branco e o Coqueirinho Prive Internacional, no litoral sul da Paraíba. Com o Flamboyant Home Service, na beira-mar da praia do Bessa,inicia uma série de empreendimentos de alto padrão, com localização privilegiada.



Fonte: pbmais.com

Ricardo Barbosa diz que ‘Pacto de mobilidade’ deve investir R$ 130 mi na PB; JP deve ser contemplada


O secretário comentou que em conversa nesta quarta (5) com o secretário nacional do PAC, Maurício Muniz, o governador Ricardo Coutinho (PSB) e o prefeito de João Pessoa, Luciano Agra (PSB) e afirmou quem tem 99% de certeza que a capital vai ser incluída no pacto de mobilidade e que os investimentos no Estado devem chegar a R$ 130 milhões.
Barbosa garantiu a proposta do governo de transformar em Veículo Leve sobre Trilho (VLT) a rede ferroviária do CBTU de Santa Rita a Cabedelo foi aprovada, mas que a proposta dos corredores para João Pessoa ainda não, contudo o secretário explicou que o governador foi solidário com a capital paraibana e que o projeto para JP deve ser aprovado também.
O secretário afirmou que proposta de João Pessoa traz um impacto positivo, a implantação dos quatro corredores em João Pessoa, mais a integração do sistema VLT (Veículo Leve sob Trilhos) e garantiu que o entrave se deu por problemas de caixa e não por problemas técnicos.
“O Ministério das Cidades junto com o Ministério do Planejamento disponibilizará R$ 18 bilhões para todo o Brasil, destinados ao ‘Pacto das Grandes Cidades’... o anúncio final foi prorrogado para o dia 30 de outubro, onde sairá o resultado dos municípios contemplados e os respectivos valores”, conta.
Barbosa explicou ainda que os estados geraram projetos de R$ 41 bilhões. “Por conta disso cortaram a proposta de João Pessoa”, diz.
De acordo com o secretário, após a reunião com o ministro, ficou praticamente acordado que a prefeitura de João Pessoa vai ser contemplada com o pacto de mobilidade, mas ainda falta saber se será em sua plenitude. “A participação de Ricardo foi determinante”, garante.
“Fizemos nosso papel, conseguimos abortar a exclusão de João Pessoa”, conta. O secretário explicou que o governador colocou para o secretário Nacional do PAC que a proposta do VLT para a Paraíba não seria firmada se não fosse com a participação de João Pessoa.
O ex-deputado afirmou que com essa decisão o estado estaria praticamente abrindo mão de R$ 130 milhões, para que a capital fosse incluída. Ele garantiu que até a próxima quarta (11) o governo receberá a notícia se JP foi ou não incluída no projeto. “Tenho 99% de certeza”, explica.
Ou estamos juntos nessa prefe gov ou não teremos pacto de mobilidad. Estaremos abindo Mao de 130 milhões e o gov praticamente abriu mão desses recursos para incluir jp. até terça ou quarta devemos receber a noticia, mas tenho 99% de certeza.
A respeito da classe política de oposição no Estado, o secretário afirmou que não são criadas dificuldades aos projetos, mas que eles também não contribuem de forma positiva. Barbosa comentou a respeito da proposta falha do deputado Ruy Carneiro, de tentar unir a bancada paraibana. “Aqui, acolá algum se oferece, mas na prática mesmo essa é uma pauta que se encontra fria, não foi bem assimilado pela classe política, independente das disputas partidárias, vestirem a camisa do estado”, critica.

Fonte: Paraíba.com.br