Recentemente o peemedebista comentou o estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), segundo o qual o Brasil será um dos principais destinos de investimentos estrangeiros diretos no mundo nos próximos 12 meses, mesmo com a crise internacional.
O senador em julho deste ano já previa segundo relatório da Unctad (agência da ONU para o comércio e o desenvolvimento) o crescimento do país que pulou do do 15° lugar, em 2009, para 5° no ranking dos países que mais receberam Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) em 2010 e que tais investimentos se manteriam mesmo com a probabilidade de uma crise internacional.
Vital esclareceu que em 2009, em razão da crise econômica internacional, o Brasil havia sofrido uma diminuição de 42% no volume de IED, uma queda que assegura ser acima da média mundial naquele ano. Já em 2010, os Estados Unidos lideram novamente o ranking do estudo da Unctad, com ingresso de US$ 228 bilhões em investimentos diretos estrangeiros, o que representou um aumento de 49%. “Para mim um dos responsáveis pelo salto do IED no Brasil em 2010 foi a entrada de mais de US$ 15 bilhões em dezembro, dos quais US$ 7,1 bilhões se referem à venda de 40% da unidade brasileira da companhia espanhola Repsol ao grupo petrolífero chinês Sinopec. Outro motivo que ressalto foi que o estudo foi divulgado em um momento de valorização do real em relação ao dólar, situação favorecida pela entrada de recursos estrangeiros. Nessa última segunda-feira por exemplo, o dólar comercial caiu para R$ 1,543, menor valor desde janeiro de 1999”, afirmou Vital.
IED
O IED representa investimentos voltados para a produção, como a criação de fábricas e diversas operações empresariais internacionais, como fusões e aquisições, compra de participações acionárias, empréstimos para filiais e reinvestimento dos lucros.
IED
O IED representa investimentos voltados para a produção, como a criação de fábricas e diversas operações empresariais internacionais, como fusões e aquisições, compra de participações acionárias, empréstimos para filiais e reinvestimento dos lucros.
Alguns dados importantes que figuram nesta nova pesquisa do Ipea segundo o parlamentar peemedebista, entre eles é o que aponta o Brasil entre os maiores destinos dos investimentos estrangeiros diretos nos próximos 12 anos para 70% dos entrevistados ante os 56% que tinham a mesma perspectiva na pesquisa anterior. Outro fator alegado por Vital é quanto à desigualdade de renda no país, pois o estudo aponta redução de 28 pontos para 18 pontos neste indicador. “Isso ocorreu também com o indicador relativo à pobreza, que caiu de 40 para 25. O indicador é favorável, porque mostra que haverá diminuição da pobreza e melhoria na distribuição de renda nos próximos meses”, disse. Para ele, a mudança da percepção dos agentes internacionais, nos últimos três meses, provavelmente sofreu o impacto da diminuição do crescimento da economia.
O senador Vital do Rego no intuito de trazer mais recursos estrangeiros para a Paraíba está articulando a inclusão do Porto de Cabedelo na rota dos novos cruzeiros marítimos. O parlamentar já se reuniu com representantes da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Abremar), representantes da Operadora de Cruzeiros MSC, uma das maiores do mundo, o presidente da Companhia Docas da Paraíba, Wilbor Jácome, dentre outras pessoas envolvidas com o trade turístico paraibano. “Para que tal benefício venha a Paraíba estou na luta para que a dragagem do porto seja feita da melhor forma e num período mais breve possível. As questões do Porto de Cabedelo tem que ser resolvidas com a união de todos, independente das questões políticas”, afirmou Vital.
América do Sul
O senador pemedebista garantiu que a América do Sul foi a região do mundo que registrou a maior alta do IED em 2010. O aumento do ingresso de investimentos foi de 56%, totalizando recursos de US$ 86 bilhões. “O Brasil representou sozinho 56% desse volume”, disse Vital.
Emergentes
O estudo da Unctad também revela segundo o senador que os países emergentes foram em 2010 os “novos pesos pesados” do IED mundial. Os países em desenvolvimento e em transição absorveram pela primeira vez mais da metade dos fluxos mundiais de investimentos estrangeiros diretos (entradas de recursos), que totalizaram US$ 1,24 trilhão em 2010. A agência da ONU prevê novo crescimento do IED em 2011, que deverá atingir entre U$ 1,4 trilhão e US$ 1,6 trilhão neste ano.
Fonte: WSCOM Online
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