domingo, 2 de outubro de 2011

Construção: otimismo de empresários cai para menor nível desde janeiro de 2010


O nível de atividade da construção civilvoltou a apresentar queda em agosto, na comparação com julho deste ano. É o que revela a sondagem da construção civil realizada pela CNI  (Confederação Nacional da Indústria) e CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil) e divulgada nesta quarta-feira (28).
O indicador do nível de atividade marcou 50,1 pontos, o que representa uma queda de 0,9 ponto frente a julho de 2011. Trata-se do menor nível apresentado desde janeiro do ano passado. 
Nas grandes empresas, o nível de atividade chegou a 53,1 pontos, enquanto nas médias ficou em 49,1 pontos e nas pequenas, em 48 pontos.
Na medição do nível de atividade efetivo em relação ao usual, o índice foi de 48,4 pontos em agosto, o que representa uma queda de 1,6 ponto frente a julho. As grandes empresas apresentaram indicador de 51,6 pontos. Nas pequenas e médias, foram registrados 44,2 pontos e 49,1 pontos, respectivamente.
ExpectativasCom relação às expectativas para o futuro, a perspectiva de nível de atividade é de 56,2 pontos para setembro, índice 3,9 pontos menor que o esperado para agosto. O indicador varia de 0 a 100 pontos e valores acima de 50 pontos representam expectativa positiva dos empresários.
O otimismo é maior entre os empresários das médias empresas, cujo indicador ficou em 57,4 pontos, seguidos pelos das grandes empresas, com 55,7 pontos, e das pequenas, com 55,2 pontos.
Novos empreendimentos e serviçosEm relação aos novos empreendimentos e serviços, os empresários também estão menos otimistas, com o indicador marcando 57,6 pontos para setembro, contra 60,1 pontos um mês antes. As empresas de grande porte são as mais confiantes (59,4 pontos), enquanto as médias registraram 58,1 pontos e as pequenas, 54,9.
Quanto ao índice de compras de insumos e matérias-primas, o índice passou de 59,7 pontos em agosto para 55,5 pontos em setembro. As médias empresas se destacam na expectativa de compra de insumos, com este indicador chegando a 57,1 pontos. As grandes empresas marcaram 55,2 pontos e as pequenas, 53,7 pontos.

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